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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Ruptura matrimonial, nova causa da pobreza.



"A Igreja não quer impor aos não crentes suas perspectivas, mas iluminar e despertar as consciências com a verdade."









* Ruptura matrimonial, nova causa da pobreza.
Pe. John Flynn, LC

 
O Departamento de Censo dos Estados Unidos divulgou, no dia 16 de setembro, os últimos números sobre renda e pobreza. Segundo o informe, o índice oficial de pobreza nos Estados Unidos, em 2009, era de 14,3%, acima dos 13,2% de 2008.

Em números concretos, isso elevou, em 2009, a 43,6 milhões de pessoas em estado de pobreza, em comparação com as 39,8 milhões de 2008.

A nota de imprensa observou que foi o terceiro aumento anual consecutivo.

O limiar oficial de pobreza para uma família de 4 membros, em 2009, era de 21,954 dólares. Algumas reportagens da imprensa sobre os dados indicaram que os números do Departamento de Censo só levam em consideração as entradas monetárias e o número dos considerados pobres seria de vários milhões a menos se não levassem em conta outros benefícios.

Não há dúvida de que um importante fator no aumento da pobreza foi a recessão econômica. No dia 20 de setembro, o National Bureau of Economic Research declarou que a recessão começou em dezembro de 2007 e terminou oficialmente em junho de 2009. Trata-se da recessão mais longa dos Estados Unidos desde o final da 2ª Guerra Mundial.

Outro documento, divulgado no mesmo dia que o informe do Departamento de Censo, destacou uma importante causa de pobreza que costuma ser esquecida: a ruptura matrimonial. “Marriage: America’s Greatest Weapon Agaisnt Child Poverty” (Casamento: a melhor arma americana contra a pobreza infantil) foi escrito por Robert Rector e publicado pela Heritage Foundation.

“O casamento continua sendo a arma mais forte contra a pobreza na América do Norte; ainda assim, continua diminuindo”, afirmou Rector.

Pais solteiros

Segundo os dados do Departamento de Censo dos Estados Unidos referentes a 2008, o índice de pobreza para os progenitores solteiros com filhos nos EUA era de 36,5% – um dado interessante, se comparado com os 6,4% dos casais casados com filhos. Assim, crescer em uma família casada reduz 80% da probabilidade de que uma criança viva na pobreza.

Rector admitiu que algumas destas diferenças consistem no fato de que os progenitores solteiros têm em geral uma preparação educativa inferior que os casais casados. Inclusive assim, quando os casais casados se comparam com os progenitores solteiros com o mesmo nível de educação, o índice de pobreza dos casados é ainda 75% inferior.

O estudo observou, além disso, que infelizmente o casamento está diminuindo com rapidez nos Estados Unidos. Durante a maior parte do século XX, quase todas as crianças nasciam de casais casados. Assim, quando o presidente Lyndon Johnson lançou a Guerra contra a Pobreza, em 1964, 93% das crianças nascidas nos EUA vinham de casais casados.

Nos anos seguintes, houve uma mudança espetacular na situação. Em 2007, somente 59% dos nascimentos da nação eram de casais casados.

Rector também comentou que não devemos pensar que este fenômeno se deve sobretudo a gravidezes e nascimentos adolescentes. De fato, em 2008, somente 7,7% dos nascimentos que aconteceram fora do casamento nos EUA eram de mulheres menos de 18 anos; 75% deles eram de mulheres adultas jovens entre 19 e 29 anos.

“O declínio do casamento e o crescimento dos nascimentos fora dele não são um assunto de adolescentes; são o resultado da ruptura de relações de homens e mulheres adultos jovens”, afirmou Rector.

Em geral, as famílias monoparentais abrangem um terço de todas as famílias com filhos, mas 71% das famílias pobres com filhos são monoparentais. Em contraste, 74% de todas as famílias não pobres com filhos são de casais casados, observou o estudo.

A transformação massiva a famílias monoparentais também significou um grande custo para as finanças públicas. Segundo Rector, o governo federal leva adiante mais de 70 programas de bem-estar que proporcionam ajuda às pessoas com baixos recursos. No ano fiscal 2010, o governo federal e os governos estatais gastaram 400 bilhões de dólares em recursos para famílias com filhos e baixos recursos, afirmou. E cerca de 75% desta assistência, isto é, 300 bilhões de dólares, foram destinados a famílias monoparentais.


Diferenças

Dois fatores influenciam a probabilidade de que uma família seja monoparental: a etnia e a educação. O índice de nascimentos extraconjugais (o número total de nascimentos fora do casamento para as mães de um grupo dividido por todos os nascimentos do grupo durante o mesmo ano) para toda a população foi de 40,6% em 2008. No entanto, entre as mulheres brancas não hispanas foi somente de 28,6%; entre as hispanas, este número quase dobrou (52,5%); e entre negras, foi de 73,3%.

Outro fator é a educação. “Os EUA estão se dividindo em um sistema de duas castas, com o casamento e a educação como linha divisória”, comentou Rector.

Em 2008, nasceu nos EUA, fora do casamento, 1,72 milhão de crianças. A maioria delas nasceu de mulheres adultas jovens com estudos do Ensino Médio ou inferiores. De fato, mais de 60% dos nascimentos de mulheres que haviam abandonado o Ensino Médio aconteceram fora do casamento. Em contraste, entre as mulheres com pelo menos um título universitário, somente 8% dos nascimentos aconteceram fora do casamento.

“Para combater a pobreza, é vital robustecer o casamento; e para robustecer o casamento, é vital que se dê à população de risco uma compreensão clara e efetiva das vantagens do casamento e dos custos e consequências da maternidade extramarital”, concluiu Rector.

Outros países

Os EUA não são o único país que teve um grande aumento na maternidade extraconjugal. Segundo a agência de estatística europeia (Eurostat), o número de filhos nascidos fora do casamento nas 27 nações da União Europeia dobrou durante as últimas duas décadas, segundo informou o New York Times em 9 de setembro.

Em 2008, 35,1% dos nascimentos aconteceram fora do casamento. Há menos de 20 anos, em 1990, eram somente 17,4%. Segundo a Eurostat, todas as nações da União Europeia, exceto a Dinamarca, experimentaram um aumento.

No começo deste ano, um informe sobre o índice de casamentos na Inglaterra e País de Gales anunciou que se casaram menos pessoas desde que se começou a recolher informações, em 1862, segundo o jornal Independent, em sua edição de 11 de fevereiro.

Diminuíram tanto os casamentos no civil como os religiosos. Estes últimos somam apenas 30% de todos os casamentos.

Pela primeira vez, menos de uma de cada 50 mulheres solteiras se casou em 2008, observou o artigo. Houve 232.990 casamentos na Inglaterra e País de Gales – 35 mil a menos que na década anterior.

Mais ao Norte, na Escócia, a situação não é melhor, como informou um artigo de 12 de março. No ano passado, houve somente 27.524 casamentos – o número mais baixo desde 1893.

Um porta-voz da Igreja Católica na Escócia criticou o governo britânico por não dar mais incentivos econômicos aos casais para casar-se, de maneira que o casamento seja economicamente mais atraente.

“Infelizmente, este governo penalizou o casamento por meio de um sistema de impostos que contribuiu para a atual crise”, declarou ao Scotsman.

À luz destas estatísticas, não foi uma surpresa ler uma reportagem publicada em 25 de junho no jornal Daily Mail, do Reino Unido, sobre o fato de que quase 1 de cada 3 filhos vive sem seu pai ou sua mãe.

Segundo uma análise dos dados do Departamento Nacional de Estatísticas, 3,8 milhões de filhos vivem sem um dos seus pais biológicos porque têm uma mãe solteira ou seu pai ou sua mãe abandonou o lar. Representam 30% de todas as crianças.

Há 2,7 milhões que vivem com a mãe solteira de 200 mil só com o pai. Outras 500 mil vivem em famílias de adoção em coabitação, e 400 mil em famílias de adoção casadas. Seu número subiu para 600 mil desde 1999.

Em seu discurso de boas-vindas, em 13 de setembro, ao novo embaixador da Alemanha, Bento XVI expressou sua preocupação pelo enfraquecimento do conceito cristão de casamento e de família. Uma característica central deste é que o casamento é uma união duradoura e permanente dos esposos.

Os modelos alternativos de casamento e de vida familiar levarão a uma confusão de valores na sociedade, advertiu o Papa.

É óbvio que este dano ao bem comum da sociedade traz consigo também o alto custo econômico para milhões de adultos e crianças.



Nossa senhora Aparecida, Mãe e padroeira do Brasil!



Um pouco de história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida...







Em 1717, na cidade de Guaratinguetá, Estado de São Paulo, Brasil, após várias horas pescando sem resultados, três pescadores retiraram do rio Paraíba o corpo de uma imagem sem cabeça.

Em seguida, lançada a rede novamente, encontraram a cabeça da imagem. Surpresos, lançaram a rede pela terceira vez e a pescaria foi tanta que puderam encher suas canoas.

Esses três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.

A imagem foi levada, a princípio, ao oratório de sua humilde casa, e diante dela realizavam suas orações. E desde aquele tempo Nossa Senhora começou a fazer milagres ali devido à crescente devoção do povo.

Em 1745 foi construída uma capela no morro dos coqueiros, que margeia o Paraíba e uma missa foi celebrada. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1888 a antiga capela foi substituída por outra maior. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora Aparecida, e em 1908, o santuário foi elevado à dignidade de Basílica pelo Papa.

Em 1930, o Papa Pio XI, proclamou Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Em 1967, no aniversário de 250 anos de devoção, o Papa Paulo VI ofereceu a Rosa de Ouro ao Santuário Nacional inteiramente dedicado à Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.



Um pouco do exemplo de Maria para nós que somos Igreja de Cristo...

Hoje, dia de Nossa Senhora Aparecida e padroeira do Brasil, quero ressaltar algumas das inumeras virtudes que Maria tem e que nos ensina a vivê-las também. Pois o devoto da Virgem Maria é aquele que toma a decisão de viver as virtudes dela. Para dizer que ela é modelo de como ser Igreja:
Mulher do silêncio: Precisamos aprender com Maria a silenciar o nosso coração de todas as agitações do mundo e de todo barulho, fruto das realidades que são contrárias à vontade de Deus na nossa vida. Silenciar é muito mais que não fazer barulho, é ter a coragem de retirar-se constantemente para encontrar-se com o Senhor, e aí escutar o Seu Coração.

Mulher da Palavra: A Santíssima Virgem rezava os salmos; era íntima da Palavra de Deus; prova disso é ela repetir o Cântico de Ana ao se encontrar com Isabel, cântico este lá do Antigo Testamento. Muito mais que o fato de narrar esse cântico, a prova de que a Virgem Maria é a mulher da Palavra é a sua total confiança na misericórdia e na providêcia de Deus, que regia toda a sua vida e a vida do mundo.

Mulher do serviço: Maria sobe a montanha para visitar a sua parenta Isabel; ela vai à casa da prima não tendo como prioridade tratar de serviços domésticos, mas para levar o mistério até a vida daquela que, com certeza, muitos traumas trazia pelo fato de ter sido estéril por muitos anos – fato tido como sinal de maldição.
O mistério em Maria, que é o próprio Deus, a leva até a prima, para que esta possa ser curada. Isto nos diz que devemos ser, efetivamente, portadores e condutores do mistério, que é Deus, para as pessoas, pois Ele se encontra em nós, dentro de nós, desde o momento do nosso batismo.

Mulher da obediência: Maria só tinha olhos para a vontade de Deus, para obedecer ao Todo-poderoso nas circunstâncias ordinárias da vida; é ela quem diz a cada um de nós – única frase de Maria na Sagrada Escritura, de forma direta: “Fazei tudo o que Ele vos disser.”
Maria é aquela que pode, verdadeiramente, nos ajudar a encher as talhas da nossa vida. Esta água viva é o Espírito Santo, o esposo de Nossa Senhora. Quando o Espírito Santo percebe uma alma tomada de amor e da presença de Maria - a Sua esposa - o Espírito vem e realiza maravilhas nesta alma, pois Ele não pode ficar separado da Sua esposa. As maravilhas que o Espírito realiza em nós, nada mais é do que encher as talhas da nossa vida para que Cristo nos transforme neste vinho novo.

Viver esta festa de Nossa Senhora Aparecida, ser devoto de Maria por excelência é obedecer a Deus e fazer com que Ele seja o Senhor, verdadeiramente, da nossa vida.

Shalom!
Viva Nossa Senhora Aparecida!!!!










sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O mito da Caverna

Este mito foi escrito pelo filósofo Platão e o artista cartunista Mauricio de Souza de forma criativa reproduziu em quadrinhos esta historia.
É um mito antigo que se faz atual.

Apreciem e reflitam...



















E VOCÊ SE PARECE COM QUEM?
COM O PITECO OU OS VELHINHOS??? 

Para Não Ser Um Mais do Mesmo



 

O capitalismo trouxe consigo a massificação e graças a mídia o fenômeno generalisou-se. Hoje todos se vestem em iguais, aspiram os mesmo sonhos, tem rotinas similares. É uma espécie de ditadura disseminada e mantida a cada comercial, a cada novo lançamento, estação, tendência, enfim.


O mundo que prega a liberdade, o livrar-se do domínio do mítico vê-se ao mesmo tempo preso às suas normas e ao miticismo. Pretendem destruir os pilares cristãos que ainda mantém soerguida uma sociedade que rebela-se contra si mesmo. No entanto não oferecem uma resposta plausível ao anseio de paz e liberdade prenhes no coração do homem.


A mulher inspirada nos ideais femininos busca sua autonomia e independência. Alguns anos de luta e celebra altiva as conquistas. Mas que vitória? Existe de fato o crescimento em alguns aspectos, no entanto, a mulher buscou sua liberdade imitando o homem, fazendo coisas que lhe são peculiares, consequentemente perde sua identidade, deixa de lado sua grande contribuição à humanidade.


Os maus hábitos, a anuência aos maus costumes, às tendências da hora tornaram-se comuns, espalham-se como o bem a seguir. O resultado é o que vemos, a estrutura familiar desconfigurada, jovens vazios, crianças acuadas a perderem sua doçura e candura.

O desafio para quem não quer ser um mais do mesmo é árdua, uma luta contra gigantes. Mas é possível. E quando não somos um mais do mesmo, apresentamos pensamentos diferentes, uma esperança a mais outras pessoas são iluminadas e buscam livrar-se da escuridão a exemplo daquelas do mito da caverna, do filósofo Platão.


Texto de Vandelucio Souza

Mãe do Brasil - Dilma e Aborto


Por: Vanderlúcio Souza
blog: O Ancoradouro


A candidata Dilma Rousseff continua a sustentar a tese do aborto como caso de saúde pública. Seu partido, o PT, tem posicionamento claro a respeito do assunto e o parlamentar petista que venha a discordar da descriminalização do aborto é punido com expulsão da silga.

No debate promovido pela CNBB (Conferência nacional dos bispos do Brasil) o candidato José Serra foi enfático em sua decisão. “Sou totalmente contra o aborto”, afirmou. A evangélica Marina Silva defende um plebiscito no qual sejam os brasileiros a decidir sobre o assunto e Dilma meneia entre sua opinião pessoal (a favor) e uma imagem – envernizada – de cristã, contra mais nem tanto, para agradar os eleitores evangélicos e católicos.

E por que Dilma não se posiciona claramente a favor da descriminalização já quem o seu partido tem o tema como questão fechada? Por que a candidata petista em uma carta aberta ao povo de Deus disse que deixaria o tema a cargo do legislativo? Simplesmente pelo fato da maioria dos brasileiros serem contra o aborto. No período das eleições põe panos mornos a espera do resultado das urnas para após da continuidade à ideologia perniciosa de seu partido.

Mas os eleitores estão esclarecidos e graças a democratização da informação que muito se deve à internet muitos vídeos circulam na Rede explicando as reais intenções da candidata e do Partido dos Trabalhadores. Depois do sucesso do vídeo do Pr. Paschoal Piragine Jr no qual alerta sobre os riscos de votar no PT que já conta com mais de 2 milhões de acessos foi divulgado o vídeo Mãe do Brasil.

Segue o vídeo Mãe do Brasil logo abaixo.



sexta-feira, 11 de junho de 2010

Namoro, tempo de escolher e conhecer

Quando você vai comprar um sapato ou um vestido, não leva para casa o primeiro que experimenta, é claro. Você escolhe, escolhe… até gostar da cor, do modelo, do preço, e servir bem nos seus pés ou no seu corpo. Se você escolhe com tanto cuidado um simples sapato, uma calça, quanto mais cuidado você precisa ter ao “escolher” a pessoa que deve viver ao seu lado para sempre, construir uma vida a dois com você, e dando vida a novas pessoas.

Talvez você possa um dia mudar de casa, mudar de profissão, mudar de cidade, mas não acontece o mesmo no casamento. É claro que você não vai escolher a futura esposa, ou o futuro marido, como se escolhe um sapato. Já dizia o poeta que “com gente é diferente”. Mas, no fundo será também uma criteriosa escolha.

Se você escolher namorar aquela garota, só porque ela é “fácil”, pode ser que você chore depois se ela o deixar por outro. Se você escolher aquele rapaz só porque ele é um “gato”, pode ser que amanhã ele faça você chorar quando se cansar de você. O namoro é este belo tempo de saudável relacionamento entre os jovens, onde, conhecendo-se mutuamente, eles vão se descobrindo e fazendo “a grande escolha”.Já ouvi alguém dizer, erradamente, que “o casamento é um tiro no escuro”; isto é, não se sabe onde vai acertar; não se sabe se vai dar certo. Isto acontece quando não há preparação para a união definitiva, quando não se leva a sério o amor pelo outro.

A preparação para o seu casamento começa no namoro, quando você conhece o outro e verifica se há afinidade dele com você e com os seus valores. Se o seu namoro for sério, seu casamento não será um tiro no escuro, e nem uma roleta da sorte. O seu casamento vai começar num namoro. Por isso, mão brinque com ele, não faça dele apenas um passa – tempo, ou uma “gostosa” aventura; você estaria brincando com a sua vida e com a vida do outro. Só comece a namorar quando você souber “porque” vai namorar. Mais importante do que a idade para começar a namorar, 15 anos, 17 anos, 22 anos, é a sua maturidade. A idade em que você deve começar a namorar é aquela na qual você já pensa no casamento, com seriedade, mesmo que ele esteja ainda longe.

Para que você possa fazer bem uma escolha, é preciso que saiba antes o que você quer. Sem isto a escolha fica difícil. Que tipo de rapaz você quer? Que qualidades a sua namorada deve ter? O que você espera dele ou dela? Esta premissa é fundamental. Se você não sabe o que quer, acaba levando qualquer um… Os valores do seu namorado devem ser os mesmos valores seus, senão, não haverá encontro de almas. Se você é religiosa e quer viver segundo a Lei de Deus, como namorar um rapaz que não quer nada disso? É preciso ser coerente com você.

Se você tem uma boa família, seus pais se amam, seus irmãos estão juntos, então será difícil construir a vida com alguém que não tem um lar e não dá importância para o valor da família. Tenho encontrado muitos casais de namorados e de casados que vivem uma dicotomia nas suas vidas religiosas; e isto é motivo de desentendimento entre eles. Há jovens que pensam assim: “eu sou religiosa e ele não; mas, com o tempo eu o levo para Deus”. Isto não é impossível; e tenho visto acontecer. No entanto, não é fácil. E a conversão da pessoa não basta que seja aparente e superficial; há que ser profunda, para que possa satisfazer os seus anseios religiosos. Não se esqueça que a religião é um fator determinante na comunhão do casal e na educação dos filhos.

Não renuncie os seus autênticos valores na escolha do outro. Se é lícito você tentar adequar-se às exigências do outro, por outro lado, não é lícito você matar os seus valores essenciais para não perdê-lo. Não sacrifique o que você é, para conquistar alguém. Há coisas secundárias dos quais podemos abdicar, sem comprometer a estrutura básica da vida, mas há valores essenciais que não podem ser sacrificados. Já vi muitas moças cristãs aceitarem um namoro com alguém divorciado, por medo de ficarem sós. É melhor ficar só, do que violar a Lei de Deus; pois ninguém pode ser plenamente feliz se não cumpre a vontade Dele. Portanto, saiba o que você quer, e saiba conquistá-lo sem se render. Não se faça de cego, nem de surdo, e nem de desentendido.

Para que você possa chegar um dia ao altar, você terá que escolher a pessoa amada; e, para isto é fundamental conhecê-la. O namoro é o tempo de conhecer o outro. Mais por dentro do que por fora. E para conhecer o outro é preciso que ele “se revele”, se mostre. Cada um de nós é um mistério, desconhecido para o outro. E o namoro é o tempo de revelar (= tirar o véu) esse mistério. Cada um veio de uma família diferente, recebeu valores próprios dos pais, foi educado de maneira diferente e viveu experiências próprias, cultivando hábitos e valores distintos. Tudo isto vai ter que ser posto em comum, reciprocamente, para que cada um conheça a “história “ do outro. Há que revelar o mistério! Se você não se revelar, ele não vai conhecê-la, pois este mistério que é você, é como uma caixa bem fechada e que só tem chave por dentro. É a sua intimidade que vai ser mostrada ao outro, nos limites e na proporção que o relacionamento for aumentando e se firmando.

É claro que você não vai mostrar ao seu namorado, no primeiro dia de namoro, todos os seus defeitos. Isto será feito devagar, na medida que o amor entre ambos se fortalecer. Mas há algo muito importante nesta revelação própria de cada um ao outro: é a verdade e a autenticidade. Seja autêntico, e não minta. Seja aquilo que você é, sem disfarces e fingimentos mostre ao outro, lentamente, a sua realidade.

A mentira destrói tudo, e principalmente o relacionamento. Não tenha vergonha da sua realidade, dos seus pais, da sua casa, dos seus irmãos, etc. Se o outro não aceitar a sua realidade, e deixá-lo por causa dela, fique tranqüilo, esta pessoa não era para você, não o ama. Uma qualidade essencial do verdadeiro amor é aceitar a realidade do outro. O amor pelo outro cresce na medida que você o conhece melhor. Não se ama alguém que não se conhece.
Não fique cego diante do outro por causa do brilho da sua beleza, da sua posição social ou do seu dinheiro. Isto impediria você de conhecê-lo interiormente e verdadeiramente.

Lembre-se de uma coisa, aquilo que dizia Saint Exupéry: “o importante é invisível aos olhos”. “Só se vê bem com o coração”. São Paulo nos lembra que o que é material é terreno e passageiro, mas o que é espiritual é eterno. Tudo o que você vê e toca pode ser destruído pelo tempo, mas o que é invisível aos olhos está apegado ao ser da pessoa e nada pode destruir. Esse é o seu verdadeiro valor.

A beleza do corpo dela hoje, embora seja importante, amanhã não existirá mais quando o tempo passar, os filhos crescerem… O amor não é um ato de um momento, mas se constrói “a cada momento”. Não se pode conhecer uma pessoa “à primeira vista”, é preciso todo um relacionamento. Só o tempo poderá mostrar se um namoro deve continuar ou terminar, quando cada um poderá conhecer o interior do outro, e então, puder avaliar se há nele as exigências fundamentais que você fixou.

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por Felipe de Aquino Professor

terça-feira, 8 de junho de 2010

Schopenhauer e o Amor










Para os casais de namorados...

Já pensou se existisse uma "feira do namoro"? Você poderia escolher a mulher do tipo "A", o homem do tipo "B". Cor de cabelo, estilo de roupa, inteligência, classe social, família. Tudo isso com garantia de 3 anos. Algum defeito? Só pedir para consertar. Teria ainda a versão: "Lavou? Tá novo!"Realize seu sonho, adquira aqui seu novo amor:

Bom preço, bom negócio, compre barato seu namorado!

Esta feira livre do amor parece existir no imaginário de muitos de nós. Quem encontrou um alguém, fica resmungando:

"Será que não tinha um melhor?"

"Por que brigamos tanto?"

"Ele poderia ser daquele outro jeito!"

Quem não encontrou: "Nunca dou certo no amor",

"O que elas têm que eu não tenho?"

"Vou ficar pra titia?"

No mundo real essa feira não existe. O dinheiro pode até comprar sexo, mas não amor. Quem ama é porque escolheu amar, ou descobriu-se amante. Lembro-me de ter ouvido a reclamação de uma filha que tinha sofrido uma desilusão amorosa:

"Todo homem é igual", resmungou a filha.

"Então, por que você escolhe tanto!?", alfinetou a mãe.

Não penso que sejam verdadeiras as afirmações de que "homem é assim", "mulher é assim", "mulheres fazem isso", "homens fazem aquilo". Somos únicos, existem pessoas de todo jeito. Não concordo com essas generalizações, ainda que venham assinadas por doutores ou mestres. Não é difícil encontrar alguém que tenha lido um livro famoso de relacionamento, que - com panca de psicólogo - faça uma análise do próprio namoro. Sua arrogância intelectual o cega. Não enxerga que, na verdade, o que está fazendo é rotular o outro, desrespeitando sua unicidade.

Mas, e como encontrar essa pessoa que é única? Como escolher bem nosso amor? O que fazer quando nos descobrimos amantes?

Não podemos escolher o amor como numa prateleira. A feira do amor não existe. Um amor de verdade é revelado aos poucos. Quanto mais conhecemos o outro, mais nos convencemos da veracidade da nossa relação. Cada ser humano é único! Agimos e reagimos de maneira própria e a relação só conseguirá ser estável e forte se houver essa percepção.

O amor que não tem coragem de mostrar as suas fraquezas é um amor mentiroso. Só se fortalecem aqueles que, percebendo seus pontos fracos, buscam superá-los de maneira autêntica. Ninguém pode demitir-se de ser o que se é. E que a autenticidade não se confunda com mediocridade. Temos de amar o outro do jeito que ele é. Ele precisa ser autêntico e assumir tudo o que pensa e sente, mas isso não significa que não precise mudar ou evoluir exercitando-se no amor.

Quem ama deve estar disposto a mudar para se achar, para encontrar quem é o outro e quem verdadeiramente é. Aquele que exclui qualquer possibilidade de evolução e aprendizado está se condenando a mofar no calabouço das suas crenças fantasiosas sobre o que é o amor e a maneira de interpretar a relação.
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Extraído do Livro Quero um Amor de Verdade

Possuir-se para dar-se

Você já sabe que amar é dar-se ao outro integralmente, gratuitamente, para construí-lo. É a essência da vida a dois e o fermento que faz o casal crescer. Mas, para que você possa dar-se a alguém, livremente, você precisa possuir´se; ser senhor de si mesmo. As pessoas transformam o amor em egoísmo porque não têm o domínio de si mesmas, e não conseguem dar-se, mas apenas tomar e receber. A grande crise do homem moderno é que ele dominou o macrocosmo das estrelas e o microcosmo das bactérias e dos átomos, mas perdeu o domínio de si mesmo. Não é mais homem! O senhor do mundo perdeu o controle de si mesmo e geme sufocado sob o peso daquilo que ele criou com a beleza das suas mãos e da sua inteligência. É um escravo da matéria que domesticou! Podemos dizer que há uma desintegração do homem porque ele permitiu que a matéria tomasse a primazia do espírito sobre a sua vida. As descobertas e invenções da moderna tecnologia nos deixam extasiados, seja no campo da informática, da biotecnologia ou da medicina. No entanto, esse homem fantástico que dirige o universo, não consegue dirigir´se a si mesmo. Como conseqüência disso assistimos os tristes flagelos das guerras, da fome, da violência, etc., que ainda pesam dolorosamente sobre tantos.

Não há dúvida de que todos esses problemas já teriam sido resolvidos se o homem tivesse o domínio sobre si mesmo e permitisse que o amor guiasse os seus passos. Não falta comida para todos, não faltam recursos materiais e naturais para sanar os problemas atuais, o que falta é o homem devidamente construído; caminhando de pé, como Deus o fez. Como muito bem mostrou Michel Quoist, no seu belo livro “Construir o Homem e o Mundo” (Livraria Duas Cidades, 1976, SP, 26ª edição), o homem está escravizado pela própria matéria que ele domesticou, e seu espírito agoniza... O que será o homem sem a primazia do espírito? Um escravo, escravizado pela própria tecnologia que desenvolveu. Não é somente hoje que isto ocorre. Em proporções diferentes a História Universal mostra que as civilizações caíram (Roma, Grécia, Bizâncio,...) muito mais pelo próprio apodrecimento interior do que por causa das invasões exteriores. O inimigo externo vence quando o interior está corroído em vista da agonia do espírito sob a matéria. Todo o progresso atual é belo e necessário, mas é preciso resgatar o homem como Deus o quis. Quanto maior for o sucesso do homem, mais a sua espiritualidade precisará crescer para não sucumbir ou se deixar cegar pelo brilho das suas descobertas.

O Papa João Paulo II numa de suas primeiras encíclicas: “Redentor dos Homens”, mostrou bem claro que o homem hoje teme exatamente aquilo que ele criou com o gênio da sua inteligência e de suas mãos; e que isto ocorre porque colocou a técnica sobre a ética e a matéria sobre o espírito. A conseqüência disso tudo que foi dito acima, é a agonia do amor e a vitória do egoísmo e da morte. Sem ser senhor de si mesmo você não consegue dar´se, não consegue amar. Só consegue ser egoísta. É fácil constatar que hoje as piores doenças começam a ser do espírito, e não do corpo. Cresce o número de psiquiatras e psicólogos e alastra´se a depressão. São as conseqüências dos desequilíbrios de um mundo onde o amor agoniza, porque o homem abandonou Deus. Maravilhado com os seus feitos, o homem se adora como o seu próprio deus, e por isso deixa´se esmagar pela matéria. Eis a triste realidade hoje: o homem adora as coisas e a si mesmo no lugar de Deus, e inverte a escala dos valores. Então o amor morre. Para que você possa amar de verdade, como Deus quer, é preciso que você caminhe “de pé”, isto é, respeitando a primazia dos valores: em cima, o espírito; depois o racional; e abaixo o físico. Se o teu corpo domina o teu espírito, então você caminha de cabeça para baixo. Os três níveis são fundamentais para a vida, mas é imprescindível que a sua hierarquia seja respeitada, sob pena do homem se tornar um perigoso animal. É o corpo que assume o comando quando a sensibilidade é satisfeita sem restrições, ou quando o satisfazemos com todos os prazeres da comida, da bebida, do sexo, que ele exige. Você caminha de cabeça para baixo quando é o corpo que dá as ordens. Aí então vive´se como um verdadeiro animal, apenas para comer, beber, dormir e gozar os prazeres do sexo.

É o instinto que comanda, não a razão. Como uma pessoa dessa pode amar, como pode dar´se, renunciar a si mesmo, se o que importa é a satisfação do “seu” corpo? Quando o corpo impera, a razão enfraquece, o espírito agoniza, e o amor perece. Muitas vezes você pode estar andando de cabeça para baixo: ´ quando você capitula diante daquele prato saboroso, e come sem limite...; ´ quando você não consegue tirar o seu corpo da cama na hora certa, e deixa´o dormir à vontade...; ´ quando o prazer do sexo o faz perder a cabeça, e atirar´se a ele descontrolado; sem um compromisso; ´ quando você se atira aos prazeres de todas as formas. Você também pode deixar de caminhar de pé se é a sensibilidade que comanda os seus atos, e não o espírito. É claro que a sensibilidade é importantíssima; ela nos diferencia dos animais; mas não pode ser a imperatriz dos nossos atos. Não podemos ser conduzidos apenas pelo “sentir”. Se for assim você pode achar que uma pessoa está certa apenas porque lhe é simpática, ou muito amiga, e não porque, de fato, ela tem razão. Seu juízo será parcial e errado. Sua análise e seu julgamento serão conduzidos pelo sentimento e não pela razão. Você é escravo da sensibilidade se, por exemplo, ´ só aceita participar da missa celebrada por “aquele” padre que você aprecia; ou quando qualquer palavra de crítica o ofende, magoa, e deixa´o prostrado na fossa; ´ quando você só reza e só vai à missa quando “sente” vontade; ´ quando você fica derrotado porque ninguém notou os seus esforços e ninguém o elogiou; ´ quando você troca o sonho pela realidade; ´ quando não se aceita a si mesmo como você é; ´ quando você não estuda a matéria ministrada por aquele professor que não lhe é simpático.

Nestas situações, e muitas outras, você pode estar se “arrastando” ao invés de caminhar de pé, guiado pelo espírito. Isto só será possível quando o seu espírito, fortalecido pelo Espírito Santo, comandar a sensibilidade e o corpo. A sensibilidade é bela, é ela que faz você chorar diante da dor e do sofrimento do outro, mas ela precisa ser controlada pelo espírito. Um cavalo fogoso pode leva´lo muito longe se você tiver firme as suas rédeas; mas pode jogá´lo ao chão se não for dominado. Se você permitir que o corpo ou a sensibilidade assumam o comando dos seus atos, então você não estará em pé, e não estará preparado para amar como é preciso. Agora você está entendendo melhor porque não é fácil amar; e porque o amor ainda não comanda a vida na terra. Para amar é preciso possuir´se; e para possuir´se é preciso exercitar o amor. Por isso o namoro é uma bela escola de amor. Se você quiser ser uma pessoa de pé, faça´se sempre esta pergunta: o que me fez agir assim, ou decidir assim, ou reagir daquela forma ? Foram as exigências do seu corpo que falaram mais alto? Foi a sensibilidade que gritou mais alto e venceu? Foi o espírito, guiado pela inteligência, que predominou? É claro que por nossas próprias forças não poderemos caminhar de pé. Jesus avisou que “o espírito é forte, mas a carne é fraca”. Portanto, você precisa da força de Deus para suportar a sua natureza enfraquecida pelo pecado original. Você pode caminhar de pé, com a graça de Deus, pois o grande Santo Agostinho experimentou na sua vida que “o que é impossível à natureza é possível à graça”. Não desanime e não se desespere, o Senhor o aguarda para ajudá´lo com a Sua força. Vá a Ele. Tenha a coragem de olhar´se de frente e aceitar a sua realidade atual. Em seguida peça ao Senhor que lhe dê a Sua graça para que você possa ser um rapaz ou uma moça “em pé”, apto para amar de verdade.

Para você meditar:

O GRANDE HOMEM

Mantém o seu modo de pensar independentemente da opinião pública. É tranqüilo, calmo, paciente. Não grita nem se desespera. Pensa com clarez, fala com inteligência, vive com simplicidade. É do futuro, e não do passado. Sempre tem tempo. Não despreza ser humano algum. Causa a impressão dos vastos silêncios da natureza testemunhados pelo céu. Não é vaidoso. Como não anda à cata de aplausos, jamais se ofende. Possui sempre mais do que julga merecer. Está sempre disposto a aprender, mesmo das crianças. Despreza a opinião própria tão logo verifique o seu erro. Traz dentro de si as antenas da verdade, que não lhe permite deixar´se inchar pelo louvor ou deprimir pela censura. Não obstante essa equanimidade, não é frio: Ama, sofre, compreende, sorri. O que você possui ´ dinheiro ou posição ´ nada significa para ele. Só lhe importa o que você é. Não respeita usos estabelecidos e venerados por espíritos mesquinhos. Respeita somente a verdade. Tem mente de homem e coração de menino. Conhece´se a si mesmo tal qual é, e conhece a Deus.

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por Felipe de Aquino Professor

domingo, 6 de junho de 2010

Projeto ficha limpa é sancionado com alterações

O presidente sancionou nesta sexta-feira, 4, o Projeto de Lei de Iniciativa Popular Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de políticos condenados pela Justiça em decisão colegiada em processos ainda não concluídos. Segundo a Casa Civil, Lula não fez qualquer veto ao texto aprovado pelo Senado. O Diário Oficial de segunda-feira, 7, deverá trazer a sanção de Lula.

Como a sanção aconteceu antes do dia 9 de junho, caberá agora ao Judiciário decidir se o projeto provocará efeitos já nas eleições de outubro. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que apresentou o projeto ao Congresso com mais de 1,6 milhão de assinaturas, entende ser possível aplicar já.

O projeto ficha limpa sofreu mudanças no Congresso. A versão inicial, do movimento, desejava a proibição de políticos condenados já em primeira instância. Ainda na Câmara, optou-se por proibir apenas os condenados por colegiados, o que acontece geralmente na segunda instância ou nos casos de quem tem foro privilegiado.

O texto que sai do Congresso permite um recurso extra para condenados em colegiados a um órgão superior. Neste caso, se o outro órgão permitir a candidatura ele terá de julgar com prioridade o processo em andamento.

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por site cnbb

sábado, 5 de junho de 2010

A Dormição (assunção?) de Nossa Senhora

1. A propósito da conclusão da vida terrena de Maria, o Concílio retoma os termos da Bula de definição do dogma da Assunção e afirma: “A Virgem Imaculada, que fora preservada de toda a mancha de culpa original, terminando o curso da sua vida terrena, foi elevada à glória celeste em corpo e alma” (LG, 59). Com esta fórmula, a Constituição dogmática “Lumen gentium”, seguindo o meu venerado Predecessor Pio XII, não se pronuncia sobre a questão da morte de Maria. Todavia Pio XII não quis negar o fato da morte, mas apenas não julgou oportuno afirmar solenemente a morte da Mãe de Deus, como verdade que devia ser admitida por todos os crentes. Na verdade, alguns teólogos afirmaram a isenção da morte da Virgem e a sua passagem direta da vida terrena à glória celestial. Todavia, esta opinião é desconhecida até o século XVII, enquanto na realidade existe uma comum tradição que considera a morte de Maria e sua introdução na glória celeste.



2. É possível que Maria de Nazaré tenha experimentado na sua carne o drama da morte? Refletindo sobre o destino de Maria e sobre a sua relação com o Filho divino, parece legítimo responder afirmativamente: dado que Cristo morreu, seria difícil afirmar o contrário no que concerne à Mãe. Neste sentido raciocinaram os Padres da Igreja, que não tiveram dúvidas a este propósito. Basta citar São Tiago de Sarug (521), segundo o qual quando para Maria chegou “o tempo de caminhar pela via de todas as gerações”, ou seja, a via da morte, “o coro dos doze Apóstolos” reuniu-se para enterrar “o corpo virginal da Bem-aventurada” (Discurso sobre a sepultura da Santa Mãe de Deus, 87´99 em C. VONA, Lateranum 19 [1953], 188). São Modesto de Jerusalém ( 634), depois de ter falado amplamente da “beatíssima dormida da gloriosíssima Mãe de Deus”, conclui o seu “elogio” exaltando a intervenção prodigiosa de Cristo que “a ressuscitou do sepulcro” para a receber consigo na glória (Enc, in dormitionem Deiparae semperque Virginis Mariae, nn. 7 e 14; PG 86 bis 3293; 3311). São João Damasceno ( 704), por sua vez, pergunta: “Como é possível que aquela que no parto ultrapassou todos os limites da natureza, agora se submeta às leis desta e seu corpo imaculado se sujeite à morte?“ E responde: “Certamente era necessário que a parte mortal fosse deposta para se revestir de imortalidade, porque nem o Senhor da natureza rejeitou a experiência da morte. Com efeito, Ele morre segundo a carne e com a morte destrói a morte, à corrupção concede a incorruptilidade e o morrer faz d’Ele nascente da ressurreição” ( Panegírico sobre a Dormida da Mãe de Deus, 10: SC 80,107).


3. É verdade que na Revelação a morte se apresenta como castigo do pecado. Todavia, o fato de a igreja proclamar Maria liberta do pecado original por singular privilégio divino não induz a concluir que Ela recebeu também a imortalidade corporal. A mãe não é superior ao Filho, que assumiu a morte, dando´lhe novo significado e transformando-a em instrumento de salvação. Empenhada na obra redentora e associada à oferta salvífica de Cristo, Maria pôde compartilhar o sofrimento e a morte em vista da redenção da humanidade. Também para Ela vale quanto Severo de Antioquia afirma a propósito de Cristo: “Sem uma morte preliminar, como poderia ter lugar a ressurreição?” (Antijulianistica, Beirute 1931, 194 s.). Para ser partícipe da ressurreição de Cristo Maria devia compartilhar antes de mais a Sua morte.



4. O Novo Testamento não oferece qualquer notícia sobre as circunstâncias da morte de Maria. Este silêncio induz a supor que esta se tenha verificado normalmente, sem qualquer pormenor digno de menção. Se assim não tivesse sido, como poderia a notícia permanecer escondida aos contemporâneos e, de alguma forma, não chegar até nós? Quanto aos motivos da morte de Maria, não parecem fundadas as opiniões que lhe quereriam excluir causas naturais. Mais importante é a busca da atitude espiritual da Virgem no momento da despedida deste mundo. A este propósito, São Francisco de Sales considera que a morte de Maria se tenha verificado como efeito de um transporte de amor. Ele fala de um morrer “no amor, por causa do amor e por amor”, chegando por isso a afirmar que a Mãe de Deus morreu de amor pelo seu Filho Jesus (Traité de l’Amour de Dieu, Lib. 7, c. XIII-VIV). Qualquer que tenha sido o fato orgânico e biológico que, sob o aspecto físico, causou a cessação da vida do corpo, pode´se dizer que a passagem desta vida à outra constitui para Maria uma maturação da graça na glória, de tal forma que jamais como nesse caso a morte pôde ser concebida como uma “dormida”.



5. Em alguns Padres da Igreja encontramos a descrição de Jesus mesmo que vem acolher a sua Mãe no momento da morte, para introduzir na glória celeste. Assim, estes apresentam a morte de Maria como um evento de amor que a levou a alcançar o seu Filho divino para participar da Sua vida imortal. No final da sua existência terrena, ela terá experimentado, como Paulo e mais do que ele, o desejo de se libertar do corpo para estar com Cristo para sempre (cf. Fl. 1,23). A experiência da morte enriqueceu a pessoa da Virgem: passando pela comum sorte dos homens, ela pode exercer com mais eficácia a sua maternidade espiritual em relação àqueles que chegam à hora suprema da vida.
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DO Livro: A VIRGEM MARIA - 58 CATEQUESES DO PAPA JOÃO PAULO II

Italianas grávidas receberão 4500 euros para não abortar

O governo da região da Lombardia anunciou que dará 4 mil e 500 euros às mulheres grávidas para que não abortem, para o qual deverão apresentar uma solicitude de aborto motivado por problemas econômicos em um hospital ou um consultório familiar.



Reproduzindo informação do jornal espanhol La Razón, a cadeia COPE indicou que se entregarão 250 euros mensais durante um ano e meio. Para isso, estabeleceu-se um fundo de cinco milhões de euros.


COPE indicou que enquanto esta região italiana procura incentivar os nascimentos, na Espanha o Governo do Partido Socialista (ao qual pertence o presidente do governo José Luis Zapatero) decidiu eliminar os 2 mil e 500 euros do cheque bebê, a ajuda que o governo costumava dar às mães de recém nascidos.


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por ACI Digital

domingo, 30 de maio de 2010

SANTISSIMA TRINDADE

As três pessoas da Santíssima Trindade é um só Deus em Três Pessoas distintas.

O Pai, o Filho e o Espírito Santo, possuem a mesma natureza divina, a mesma grandeza, bondade e santidade. Apesar disso, através da história, a Igreja tem observado que certas atividades são mais apropriadas a uma pessoa que a outra.

A Criação do mundo é mais apropriada ao Pai, a redenção ao Filho e a Santificação, ao Espírito Santo. Nenhuma das Três pessoas Trinitárias exerce mais ou menos poder sobre as outras.

Cada uma delas tem toda a divindade, todo poder e toda a sabedoria. E justamente, nesta breve dissertação, constatamos a profundidade do mistério da Santíssima Trindade, ante a complexidade em assimilar a magnitude de Três pessoas distintas formando um só Deus.

Trata-se, portanto, de um grande mistério, central da fé cristã. As Escrituras são claras a respeito da Santíssima Tindade, desde o antigo, até o novo Testamento.

A festa da Santíssima Trindade é um dos dias mais importantes do ano litúrgico. Nós, como cristãos a celebramos convictos pelos ensinamentos da Igreja, que possui a plenitude das verdades reveladas por Cristo.

É dogma de fé estabelecido, a essência de um só Deus em Três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. É um mistério de difícil interpretação, impossível, de ser assimilado pelas limitações humanas.

Há séculos a Santa Igreja ensina o mistério de Três Pessoas em um só Deus, baseada nas claras e explícitas citações bíblicas. Mas desaconselha a investigação no sentido de decifrar tão grande mistério, dada a complexidade natural que avança e se eleva para as coisas sobrenaturais.

Santo Agostinho de Hipona, grande teólogo e doutor da Igreja, tentou exaustivamente compreender este inefável mistério. Certa vez, passeava ele pela praia, completamente compenetrado, pediu a Deus luz para que pudesse desvendar o enigma. Até que deparou-se com uma criança brincando na areia. Fazia ela um trajeto curto, mas repetitivo. Corria com um copo na mão até um pequeno buraco feito na areia, e ali despejava a água do mar; sucessivamente voltava, enchia o copo e o despejava novamente. Curioso, perguntou à criança o que ela pretendia fazer. A criança lhe disse que queria colocar toda a água do mar dentro daquele buraquinho. No que o Santo lhe explicou ser impossível realizar o intento. Aí a criança lhe disse: “É muito mais fácil o oceano todo ser transferido para este buraco, do que compreender-se o mistério da Santíssima Trindade”. E a criança, que era um anjo, desapareceu...

Santo Agostinho concluiu que a mente humana é extremante limitada para poder assimilar a dimensão de Deus e, por mais que se esforce, jamais poderá entender esta grandeza por suas próprias forças ou por seu raciocínio. Só o compreenderemos plenamente, na eternidade, quando nos encontrarmos no céu com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Ao participarmos da Santa Missa observamos que, desde o início, quando nos benzemos, até o momento da bênção trinitária final, constantemente o sacerdote invoca a Santíssima Trindade, particularmente durante a pregação eucarística. As orações que o padre pronuncia após a consagração, que por certo são dignas de serem ouvidas com atenção e recolhimento, são dirigidas a Deus Pai, por mediação de Jesus Cristo, em unidade com o Espírito Santo. E é na missa onde o cristão logra vislumbrar, pela graça do Espírito Santo, o mistério da Santíssima Trindade. Devemos, neste momento, invocar a Deus Trino, que aumente nossa fé, porque sem ela, será impossível crer neste mistério, mistério de fé no sentido estrito. Mesmo sem conseguir penetrar na sua essência o cristão deverá, simplesmente, crer nele.

O mistério da Santíssima Trindade é uma das maiores revelações feita por Nosso Senhor Jesus Cristo. Os judeus adoram a unicidade de Deus e desconhecem a pluralidade de pessoas e a sua unidade substancial. Os demais povos adoram a multiplicidade de deuses. O cristianismo é a única religião que, por revelação de Jesus, prega ser Deus uno em três pessoas distintas:

DEUS PAI – Não foi criado e nem gerado. É o “princípio e o fim, princípio sem princípio”; por si só, é Princípio de Vida, de quem tudo procede; possui absoluta comunhão com o Filho e com o Espírito Santo. Atribui-se ao Pai a Criação do mundo.

DEUS FILHO – Procede eternamente do Pai, por quem foi gerado, não criado. Gerado pelo Pai porque assumiu no tempo Sua natureza humana, para nossa Salvação. É Ele Eterno e consubstancial ao Pai (da mesma natureza e substância). Atribui-se ao Filho a Redenção do Mundo.

DEUS ESPÍRITO SANTO – Procede do Pai e do Filho; é como uma expiração, sopro de amor consubstancial entre o Pai e o Filho; pode-se dizer que Deus em sua vida íntima é amor, que se personaliza no Espírito Santo. Manifestou-se primeiramente no Batismo e na Transfiguração de Jesus; depois no dia de Pentecostes sobre os discípulos. Habita nos corações dos fiéis com o dom da caridade. Atribui-se ao Espírito Santo a Santificação do mundo.

O Pai é pura Paternidade, o filho é pura Filiação e o Espírito Santo, puro nexo de Amor. São relações subsistentes, que em virtude de seu impulso vital, saem um ao encontro do outro em perfeita comunhão, onde a totalidade da Pessoa está aberta à outra distintamente. Este é o paradigma supremo da sinceridade e liberdade espiritual a que devem ter as relações interpessoais humanas, num perfeito modelo transcendente, só assim, compreensível ao entendimento humano. É desta forma que devemos conhecer a mensagem a Santíssima Trindade, mesmo sem alcançar os segredos do seu mistério. Desta maneira, devemos nos comprometer a adquirir certas atitudes nas nossas relações humanas. A Igreja nos convida a “glorificar a Santíssima Trindade”, como manifestação da celebração. Não há melhor forma de fazê-lo, senão revisando as relações com nossos irmãos, para melhorá-las e assim viver a unidade querida por Jesus: “Que todos sejam um”.

Fonte: Página Oriente/ http://www.comshalom.org/

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Parábola da Indecisão


Havia um grande muro separando dois grandes grupos. De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus. Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e todos os humanos que não servem a Deus.

E em cima do muro havia um jovem indeciso, que havia sido criado num lar cristão, mas que agora estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo.

O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:

 - Ei, desce do muro agora... Vem pra cá! Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada.

 Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:

 - O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles. Por que você e seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?

Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu:

- Porque o muro é MEU.

Nunca se esqueça: Não existe meio termo.
O muro já tem dono.
Pense nisso.